AnÁlises |
II Concílio do Vaticano: O pilar histórico da mensagem de Belém de Paulo VI |
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Na visita que o Papa Paulo VI fez à Terra Santa (janeiro de 1964), o discurso proferido em Belém foi um dos pilares centrais do seu pontificado. Esta visita, anunciada na alocução de encerramento da segunda sessão do II Concílio do Vaticano, iluminou e tornou “mais firme a fé dos homens”. |
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II Concílio do Vaticano: Paulo VI naufragou numa onda humana na Terra Santa |
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O Papa Paulo VI foi o primeiro Papa da história a pisar a terra de Jesus, desde que São Pedro saiu de lá para pregar o evangelho. Nessa memorável peregrinação, em Janeiro de 1964, na Via Dolorosa, o sucessor do Papa que convocou o II Concílio do Vaticano naufragou no meio de uma onda de multidão «que o submergia e o fazia reemergir». |
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II Concílio do Vaticano: Os pedidos do cardeal Bea aos peregrinos de Fátima |
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A Peregrinação Internacional Aniversária de maio (12 e 13) de 1964 foi presidida pelo cardeal alemão Agostinho Bea, pioneiro do ecumenismo e do diálogo entre Judaísmo e Catolicismo. A peregrinação teve várias intenções: “Agradecer a Deus o êxito da peregrinação de Paulo VI à Terra Santa; Pedir a união dos cristãos e o pleno êxito do II Concílio do Vaticano; Pedir a santificação das famílias, o aumento das vocações e a paz no mundo e, particularmente, no ultramar português”. |
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II Concílio do Vaticano: Abolição dos índices dos livros proibidos (II) |
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Dos livros mais censurados figuram os relativos à história da Igreja e à exegese bíblica. O Santo Ofício e a Comissão Bíblica (criada pelo Papa Leão XIII para promover os estudos nesta área) encarregaram-se de excluir da leitura importantes obras publicadas na última parte do século XIX e inícios do século passado. Questões vitais para a interpretação de determinados livros bíblicos (Pentateuco, Salmos, Isaías, Sinópticos e São João) eram sempre objeto de grande vigilância por parte dos responsáveis da Igreja. |
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II Concílio do Vaticano: Abolição dos índices dos livros proibidos (I) |
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Embora o II Concílio do Vaticano tenha encerrado no mês de dezembro de 1965, só no ano seguinte (14 de junho), se abria para muitos católicos uma nova época com a abolição do índice dos livros proibidos. Com esta medida, o Vaticano cumpria as palavras proféticas de João XXIII proferidas na abertura deste acontecimento magno da Igreja Católica. |
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II Concílio do Vaticano: Entre as expectativas criadas e as mudanças ocorridas |
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O II Concílio do Vaticano inaugurou uma nova forma de estar em Igreja, na qual a intervenção do laicado se torna muito mais ativa e decisiva. Este acontecimento convocado pelo Papa João XXIII e continuado pelo Papa Paulo VI teve uma importância extrema no catolicismo contemporâneo nas áreas do social, político e cultural. |
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II Concílio do Vaticano: A luz conciliar na cooperativa «Pragma» |
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A cooperativa «Pragma» foi fundada por um grupo de católicos a 11 de abril de 1964, um ano depois da publicação da encíclica de João XXIII, «Pacem in Terris». A data foi escolhida de propósito para celebrar o primeiro aniversário do documento do Papa que convocou o II Concílio do Vaticano. Ao elegeram esta espécie de «patrocínio», esses católicos deram um sinal do que os movia. |
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II Concílio do Vaticano: Um cardeal que investigou com livros proibidos |
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O cardeal português José Saraiva Martins estava na capital italiana no decorrer dos trabalhos conciliares (1962-65) e conseguiu assistir às discussões desta assembleia magna nos últimos três dias, “embora não tivesse qualquer direito a isso”, mas pediu autorização a monsenhor Pericle Felici, o futuro cardeal, que era secretário-geral do Concílio. |
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II Concílio do Vaticano: Segui-lo «sofregamente» e, às vezes, às escondidas |
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Recuar 50 anos deve ser uma experiência hercúlea e laboriosa. Quando o Papa João XXIII convocou o II Concílio do Vaticano, a sociedade tinha os olhos centrados em parâmetros diferentes daqueles que hoje o mundo vive. O cónego António Rego revela que a sua vida “de cristão e padre não se entende sem o concílio”. Para o ex-director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, a assembleia magna (1962-1965) realizada no Vaticano foi “um ponto de chegada de vários séculos de reflexão, oração, numa igreja sensível aos sinais dos tempos, na convergência e distanciamento dos sinais do Espírito”. |
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D. José Policarpo: A densidade da palavra e do silêncio no bispo conciliar |
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O II Concílio do Vaticano e a investigação sobre «Os Sinais dos tempos» cunharam os gestos pastorais do patriarca emérito de Lisboa, D. José Policarpo, que faleceu a 12 de março de 2014. Com 78 anos de idade (feitos a 26 de fevereiro), D. José Policarpo disse que na “aventura da liberdade”, a palavra foi “elemento decisivo, tantas vezes dramática”, mas também “sugestiva e iluminadora”. |
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II Concílio do Vaticano: D. José Policarpo fez a opção de ser «teólogo falante» |
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O II Concílio do Vaticano foi objecto de estudo permanente do patriarca emérito de Lisboa, falecido esta quarta-feira, na capital portuguesa. Para D. José Policarpo, este acontecimento magno da Igreja foi expressão de uma nova atitude em relação ao mundo. |
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II Concílio do Vaticano: O carácter «laborioso e complicado» das discussões conciliares |
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A 04 de Dezembro de 1963, o Papa Paulo VI, sucessor de João XXIII, ao encerrar a segunda sessão do II Concílio do Vaticano, promulgou o primeiro documento oficial da grande assembleia: A Constituição sobre a Sagrada Liturgia «Sacrosanctum Concilium» (SC). O Papa evoca o carácter “laborioso e complicado” das discussões conciliares, mas rejubila com o nascimento da SC. O novo documento vai introduzir “algumas simplificações no culto, torná-lo mais compreensível aos fiéis e mais próximo da sua linguagem actual”. |
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II Concílio do Vaticano: Paróquias romanas recebem Paulo VI na Quaresma |
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O Papa que convocou o II Concílio do Vaticano, João XXIII, num dos seus rasgos de intuição e verdade pastoral, restabeleceu a antiga tradição, perdida há séculos, de visitar as estações quaresmais em Roma. O seu sucessor, Paulo VI, continuou, nisto como em outras coisas, o exemplo de João XXIII, e deslocou-se na quarta-feira de cinzas e nos domingos seguintes a várias igrejas paroquiais da capital italiana. |
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II Concílio do Vaticano: A Reforma Litúrgica e a inflação das imagens |
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O primeiro documento nascido do II Concílio do Vaticano foi a Constituição «Sacrosanctum Concilium», publicado a 04 de dezembro de 1963 no encerramento da segunda sessão do II Concílio do Vaticano (1962-65). O papa emérito Bento XVI, na altura o jovem Joseph Ratzinger, foi um dos peritos deste grande acontecimento do século XX. |
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Episódios do exílio de D. António Ferreira Gomes na diocese de Valência |
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O bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, esteve exilado na diocese de Valência (Espanha) de 1960 a 1963. Passados 50 anos deste exílio, em entrevista à Agência ECCLESIA, o padre Nuno Vieira, da diocese Segorbe-Castellón, relata alguns episódios deste período que o prelado portuense esteve «ausente» do país. |
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