CONGREGA��O DOS MISSION�RIOS PASSIONISTAS


Quem s�o os Passionistas

S�o um grupo de crist�os, sacerdotes e leigos, que vivem em comunidade fraterna, dispostos a anunciar aos homens e �s mulheres do nosso tempo o Evangelho de Cristo. Esta comunidade de ap�stolos foi fundada por S. Paulo da Cruz (Paulo Danei: 1694-1775) em It�lia, no ano de 1720.

O Fundador descobriu na Paix�o de Jesus Cristo "a maior e a mais admir�vel obra do amor divino" e a revela��o do poder de Deus que elimina a for�a do mal com o dinamismo da Ressurrei��o.

Paulo da Cruz confiou aos seus seguidores a tarefa de anunciar aos seus contempor�neos o amor de Deus por cada pessoa, manifestado na Paix�o e Morte de Cristo e tornado vitorioso pela Ressurrei��o.

Os Passionistas comprometem-se, atrav�s de um voto especial, a promover a mem�ria da Paix�o de Cristo (Memoria Passionis) com a palavra e com a pr�pria vida. Procuram faz�-lo, sobretudo, com a prega��o e com a sua presen�a junto dos pobres e dos marginalizados por qualquer raz�o; enfim, junto de todos os "crucificados" da actualidade.

Outra caracter�stica importante dos Passionistas � a vida comunit�ria. Na fraternidade passionista tudo � comum e a mesma dedica um grande espa�o de tempo � ora��o e � contempla��o. Os Passionistas s�o, por assim dizer, contemplativos activos; ou seja, unem de modo criativo a contempla��o com a sua actividade pastoral.

Os Passionistas, actualmente, s�o mais de dois mil. Est�o presentes em 56 na��es dos cinco continentes. S�o governados por um Superior Geral, eleito para um sex�nio, tendo como ajuda um Conselho formado por seis Consultores, representantes das v�rias �reas geogr�ficas. A Congrega��o divide-se territorialmente por Prov�ncias, Vice-Prov�ncias e Vicariatos, consoante o n�mero de religiosos existentes em determinadas �reas.

O nome oficial da Congrega��o Passionista � Congrega��o da Paix�o de Jesus Cristo.

O Superior Geral reside em Roma (Piazza Ss. Giovanni e Paolo, 13 - 00184 Roma - Tel. 06.77.27.11). Esta casa � tamb�m a sede do Estudantado Internacional.

 

O S�mbolo dos Passionistas � o seu Voto especial

 

O Fundador: S. Paulo da Cruz

S�ntese Biogr�fica:

Paulo Danei Massari nasceu em Ovada, It�lia, a 3 de Janeiro de 1694, tendo-se mudado, mais tarde, para Castellazzo-Bormida, n�o muito longe da sua terra natal. A sua m�e ensinou-o a ver na Paix�o de Jesus Cristo a for�a para superar todas as provas e dificuldades. Assim, enamorado de Jesus Crucificado desde crian�a, quis entregar-Lhe toda a sua vida. Durante uma grave doen�a, a vis�o do inferno horrorizou-o. Ouvindo a prega��o de um sacerdote, o Senhor iluminou-o relativamente ao amor de Cristo Crucificado: foi o momento a que ele pr�prio chamou de "convers�o".

Por volta de 1715-1716, desejoso de servir a Cristo, apresentou-se em Veneza e alistou-se no ex�rcito. Queria lutar contra os turcos, que ent�o amea�avam a Europa, com m�stica de cruzado,. Enquanto adorava o Sant�ssimo Sacramento, numa igreja, compreendeu que n�o era aquela a sua voca��o. Abandonou a carreira militar, serviu durante alguns meses uma fam�lia e regressou a casa. Embora o seu tio sacerdote prometesse deixar-lhe toda a sua heran�a no caso de vir a casar, Paulo renunciou � oferta.

Fazer mem�ria do Crucificado:

Segundo um testemunho, uma apari��o da Virgem Maria permitiu-lhe conhecer o h�bito, o emblema e o estilo de vida do futuro Instituto, que teria sempre Jesus Cristo Crucificado como centro. O Bispo de Alexandria, Mons. Gattinara, ouvido o conselho de confessores prudentes, revestiu-o com o h�bito da Paix�o, a 22 de Novembro de 1720. Passou 40 dias na sacristia da igreja de S. Carlos, em Castellazzo. As suas experi�ncias e o seu estado de esp�rito, durante aquela "quarentena" conservaram-se at� hoje com o nome de "Di�rio Espiritual". Al�m disso, elaborou um esbo�o das Regras, destinadas a poss�veis companheiros, aos quais chamava de "Os Pobres de Jesus". O seu irm�o Jo�o Baptista, que o visitava, quis associar-se a ele, mas Paulo, naquela altura, n�o o permitiu.

Conclu�da a experi�ncia, o Bispo autorizou-o a viver na ermida de Santo Estev�o, em Castellazzo, e a realizar apostolado como leigo. No Ver�o de 1721, viajou at� Roma, no intuito de obter uma audi�ncia Papal para explicar as luzes recebidas sobre uma futura Congrega��o. Os oficiais do Quirinal, onde residia o Papa, n�o o deixaram entrar, pois pareceu-lhes tratar-se de mais um aventureiro.

O primeiro voto passionista:

Aceitou a humilha��o que o configurava a Jesus Crucificado e, na bas�lica de Santa Maria Maior, perante a Virgem "Salus Populi Romani", fez voto de se consagrar a promover a mem�ria da Paix�o de Jesus Cristo.

De regresso � sua terra, deteve-se um pouco em Orbetello, na ermida da Anuncia��o do Monte Argent�rio. Ao chegar a Castellazzo, encontrou-se com o seu irm�o Jo�o Baptista e, juntos, resolveram levar uma vida erem�tica no Monte Argent�rio. Depois, a convite de Mons. Pignatelli, deslocaram-se para a ermida de Nossa Senhora, em Gaeta.

Mais tarde, Mons. Cavallieri recebeu-os durante algum tempo, em Tr�ia, tendo regressado a Gaeta, mas, desta vez, para o Santu�rio da Virgem da "Civita", em Itri. Os esfor�os de fundar uma comunidade fracassavam sempre. Para serem pregadores da Paix�o era necess�rio tornarem-se sacerdotes. Por isso, resolveram viajar para Roma. Enquanto estudavam a Teologia, foram prestando o seu servi�o no hospital, atendendo os doentes infectados pela peste. O Papa saudou-os em El Celio, junto � igreja chamada �La Navicella�, e deu-lhes uma autoriza��o oral de poderem fundar no Monte Argent�rio. Uma vez ordenados sacerdotes, em 1727, os dois irm�os abandonaram Roma e dirigiram-se para o Monte Argent�rio.

Pregar a Paix�o de Cristo:

Iniciaram o seu apostolado entre pescadores, lenhadores, pastores, etc. Rapidamente foram-se juntando companheiros, entre eles o seu irm�o Ant�nio e sacerdotes bem preparados. Os Bispos dirigiam-lhes pedidos para missionarem as terras daquela zona. Quando ali se declarou a guerra dos Pres�dios, Paulo exercia o seu minist�rios em ambas as fac��es, sendo bem recebido dos dois lados.

O primeiro convento, dedicado � Apresenta��o, foi inaugurado em 1737. Paulo apresentou as Regras para o novo Instituto, em Roma. Depois de algumas altera��es, viriam a ser aprovadas por Bento XIV em 1741.

O Fundador foi contempor�neo de grandes pregadores como S. Leonardo de Porto Maur�cio, a quem cumprimentou em determinada ocasi�o, e S. Afonso Maria de Lig�rio, a quem n�o chegou a conhecer. Tal como a eles, o amor a Jesus Crucificado impelia-o para o servi�o apost�lico das miss�es.

Embora tenha sido sempre Superior Geral, desde 1747, n�o deixou de pregar nem de escrever cartas como director espiritual. O Instituto teve alguma oposi��o dentro de um sector da Igreja, facto que determinou a suspens�o da funda��o de v�rios conventos, at� que uma comiss�o pontif�cia deliberasse em favor dos Passionistas.

Defendeu sempre, com grande determina��o, para toda a Congrega��o, o esp�rito de solid�o, pobreza e ora��o, n�o s� com os seus conselhos, mas indicando tamb�m o exemplo do seu irm�o Jo�o Baptista. Quando este morreu em 1765, Paulo sentiu-se como um �rf�o.

Ap�s a supress�o da Companhia de Jesus, Clemente XIV levou os Padres da Miss�o � igreja de S. Andr� do Quirinal e concedeu a Paulo da Cruz a casa e a bas�lica dos Santos Jo�o e Paulo que eles tinham em El Celio. Nela, a dois passos do Coliseu de Roma, viveu o Santo os �ltimos anos da sua vida; ali recebeu as visitas de Clemente XIV, em 1774, e de Pio VI em 1775, e ali faleceu, uns meses mais tarde. As suas rel�quias conservam-se em capela pr�pria, inaugurada na bas�lica em 1880.

 

Cronologia:

03-01-1694: PAULO DANEI nasce em Ovada, Alexandria, It�lia, filho de Luchino e Ana Massari, pequenos comerciantes; primog�nito de 16 irm�os, apenas seis lograram atingir a idade adulta.

06-01-1694: Baptizado com o seguinte nome: Paulo Francisco Danei Massari.

04-04-1695: Nasce Jo�o Baptista Danei, companheiro de Paulo durante toda a vida e na funda��o passionista.

17-04-1710: Toda a fam�lia se muda para Castellazzo-Bormida.

Ano de 1713: A sua "convers�o", no momento em que escutava a prega��o de um sacerdote.

Ano de 1716: Alista-se como soldado volunt�rio para a guerra contra os turcos.

23-04-1719: Recebe o Sacramento da Confirma��o em Castellazzo.

Ano de 1720: D�-se a grande vis�o que o orienta na sua futura op��o vocacional.

22-11-1720: Recebe o h�bito passionista das m�os de Mons. Gattinara, Bispo de Alexandria.

22-11-1720: In�cio dos Quarenta Dias de Retiro na igreja de S. Carlos de Castellazzo; escreve o "Di�rio Espiritual" e a primeira vers�o das Regras dos Passionistas.

Set. 1721: Primeira viagem a Roma; � impedido de ver o Papa em Quirinal; em Santa Maria Maior, faz voto de se consagrar inteiramente � promo��o d mem�ria da Paix�o de Jesus Cristo.

1722-1725: Paulo e Jo�o Baptista vivem em diversas ermidas (Monte Argent�rio, Tr�ia, Itri).

1726-1728: Fazem o servi�o de enfermeiros no hospital de S. Galicano em Roma, sendo ordenados sacerdotes na bas�lica de S. Pedro no dia 7 de Junho de 1727 por Bento XIII.

1728-1737: Estabelecem-se definitivamente no Monte Argent�rio; exercem actividade catequ�tica e apost�lica em Orbetello e arredores. Em 1730 d�-se a primeira miss�o popular em Talamona. Chegam as primeiras voca��es para a vida passionista.

14-11-1737: � inaugurado o convento da Apresenta��o no Monte Argent�rio.

14-05-1741: Bento XIV aprova as Regras.

11-06-1741: Paulo e seus companheiros emitem a profiss�o religiosa e come�am a ser chamados "Passionistas".

1747: Eleito Superior Geral, Paulo da Cruz ser� sempre confirmado no cargo at� � sua morte.

1748-1767: Prega numerosas miss�es e retiros, escreve milhares de cartas de direc��o espiritual, e abre conventos em Vetralla, San Eutizio, Cecanno, San Sosio, Montecavo, Paliano...

30-08-1765: Morre o seu irm�o Jo�o Baptista Danei.

1767: Sofre uma grave doen�a em Vetralla.

1770-1771: Nova grave doen�a no Hosp�cio do Santo Crucifixo, de Roma.

Maio 1771: Funda��o das Passionistas de Clausura em Tarquinia.

Dez. 1773: Toma posse do convento dos Ss. Jo�o e Paulo, de Roma, concedido por Clemente XIV.

26-06-1774: Clemente XIV visita-o no novo convento, e o seu sucessor, Pio VI, tamb�m o far� em Mar�o de 1775.

14-09-1775: Pio VI aprova as Regras revistas com a bula Praeclara Virtutum Exempla.

18-10-1775: Morre na casa dos Ss. Jo�o e Paulo, em Roma.

07-01-1777: Abrem-se os processos da Causa de Canoniza��o.

22-12-1778: Introdu��o da Causa de Canoniza��o.

1786: Primeira biografia, por S. Vicente Maria Strambi, c.p.

18-11-1821: Reconhecimento da heroicidade das virtudes.

01-05-1853: Beatificado por Pio IX.

29-06-1867: Canonizado pelo mesmo Papa.

25-04-1880: Os seus restos mortais s�o transladados para a capela a ele dedicada na bas�lica dos Ss. Jo�o e Paulo, em Roma.

 

Os fundamentos da nossa vida (das Constitui��es)

  1. S. Paulo da Cruz reuniu companheiros para viverem em comum e anunciarem o Evangelho de Cristo aos homens.
  2. No princ�pio, chamou-os "Os Pobres de Jesus", porque a sua vida havia de estar fundamentada na pobreza evang�lica, t�o necess�ria para observar os outros conselhos evang�licos, perseverar na ora��o e anunciar incessantemente a Palavra da Cruz.

    Quis que os seus seguidores levassem uma vida "conforme � dos Ap�stolos" e cultivassem um profundo esp�rito de ora��o, penit�ncia e solid�o, para alcan�arem a �ntima uni�o com Deus e serem testemunhas do Seu amor.

    Discernindo acuradamente os males do seu tempo, ele proclamou com insist�ncia a Paix�o de Jesus � "a maior e mais maravilhosa obra do amor divino" � como seu rem�dio mais eficaz.

  3. Reconhecendo em S. Paulo da Cruz a ac��o do Esp�rito Santo, a Igreja aprovou, com a sua autoridade suprema, a nossa Congrega��o e a as suas Regras com a miss�o de anunciar o Evangelho da Paix�o com a vida e o apostolado.
  4. Esta miss�o conserva perenemente toda a sua for�a e todo o seu valor.

    Para a realizar, reunimo-nos em comunidades apost�licas e trabalhamos para que venha o Reino de Deus.

    Confiantes no aux�lio divino, queremos permanecer fi�is ao esp�rito evang�lico e � heran�a do nosso Fundador, apesar das limita��es humanas.

  5. Conscientes de que a Paix�o de Cristo continua neste mundo at� que Ele volte em Sua gl�ria, compartilhamos das alegrias e ansiedades da humanidade a caminho para o Pai. Desejamos participar das tribula��es dos homens, especialmente dos pobres e abandonados, confortando-os e aliviando-os nos seus sofrimentos.
  6. Pelo poder da Cruz, sabedoria de Deus, esfor�amo-nos por iluminar e superar as causas dos males com que se debatem os homens.

    Esta � a raz�o pela qual a nossa miss�o se orienta para a evangeliza��o, mediante o minist�rio da Palavra da Cruz, para que todos conhe�am a Cristo e o poder da Sua Ressurrei��o, participem dos Seus sofrimentos, e se assemelhem a Ele na morte para conseguirem a Sua gl�ria. Todos nos dedicamos a este apostolado, cada qual conforme as suas aptid�es, talentos e encargos.

  7. Correspondemos �s prementes exig�ncias que nos s�o postas pelo chamamento pessoal do Pai a seguir Jesus Crucificado, com o compromisso cont�nuo de fazer do Evangelho de Cristo a regra suprema e o crit�rio da nossa vida; com a vontade constante de viver e trabalhar alegremente em comunidades fraternas, observando estas Constitui��es no esp�rito de S. Paulo da Cruz; com o firme prop�sito de fazer crescer em n�s o esp�rito de ora��o e de ensinar os outros a orar; e, finalmente, com a sol�cita aten��o �s necessidades dos irm�os, unida ao esfor�o de os conduzir plenitude da voca��o crist� atrav�s da mensagem da Cruz.
  8. A nossa consagra��o � Paix�o de Jesus

  9. Procuramos a unidade da nossa vida e do nosso apostolado na Paix�o de Jesus, revela��o da for�a de Deus que penetra no mundo para destruir o poder do mal e construir o Reino de Deus.
  10. Chamados a participar da vida e miss�o d�Aquele que "se despojou a si mesmo, assumindo a condi��o de servo" (Fl 2, 7), contemplamos, em ass�dua ora��o, a Cristo que, dando a vida por n�s, revela o amor de Deus aos homens e o caminho que estes devem percorrer para chegar ao Pai. Esta contempla��o torna-nos sempre mais capacitados para manifestar o Seu amor e ajudar os outros a fazerem da sua vida uma oferta, em Cristo, ao Pai.

  11. A nossa participa��o na Paix�o de Cristo, simultaneamente pessoal, comunit�ria e apost�lica, � expressa com um voto especial. Por esse voto, obrigamo-nos a promover, com a palavra e com as obras, a mem�ria da Paix�o de Cristo, para aprofundarmos, assim, a consci�ncia do seu significado e do seu valor para cada homem e para a vida do mundo.

Por este v�nculo, a nossa Congrega��o ocupa o seu lugar na Igreja e entrega-se plenamente ao cumprimento da sua miss�o.

� luz deste v�nculo vivemos os conselhos evang�licos e procuramos ser-lhe sempre fi�is.

Deste modo, as nossas comunidades esfor�am-se por ser fermento de salva��o na Igreja e no mundo, e fazemos mem�ria da Paix�o de Cristo, hoje.

 

Santidade Passionista

Al�m de S. Paulo da Cruz, a Igreja reconheceu os m�ritos e virtudes de muitos outros membros da Fam�lia Passionista. Eis uma pequena nota sobre cada um deles:

S. Vicente Maria Strambi

Tendo nascido em Civitavechia (It�lia) em 1745, entrou na Congrega��o dos Passionistas em 1769, j� depois de ordenado sacerdote (1767). Eminente director espiritual, excelente mission�rio e excepcional catequista, percorreu a It�lia central proclamando com fervor e compet�ncia os tesouros que encontramos em Cristo, especialmente na Sua Paix�o (t�tulo at� da sua melhor obra teol�gica publicada). Foi formador dos jovens passionistas, Provincial e, como Postulador da Causa do Fundador, publicou a sua biografia (1786), obra fundamental para o conhecimento de S. Paulo da Cruz. Eleito bispo de Macerata e Tolentino (1801), promoveu com o seu zelo apost�lico a reforma do clero e do povo, resplandecendo, al�m disso, a sua ex�mia caridade para com os pobres. Nos movimentos revolucion�rios do seu tempo, foi intr�pido defensor da liberdade da Igreja, preferindo o ex�lio ao il�cito juramento de fidelidade proposto por Napole�o. Ao renunciar � sua sede episcopal (1823) foi chamado por Le�o XII para o Quirinal, como seu conselheiro, onde viria a morrer a 1 de Janeiro de 1824, oferecendo-se a Deus em substitui��o do Papa, tamb�m ele gravemente doente. Foi canonizado em 1950. Os seus restos mortais descansam, desde 1957, em Macerata (It�lia).

Beato Domingo Barberi

Domingo Barberi, (Viterbo, It�lia, 1792 � Reading, Inglaterra, 1849), apelidado na regi�o por Domingo da M�e de Deus, professou na Congrega��o dos Passionistas em 1815 e foi ordenado sacerdote em 1818. Enriquecido por Deus com extraordin�rios dotes de intelig�ncia e cora��o, exerceu uma intensa actividade como professor, pregador, escritor, director espiritual e superior. D�cil �s inspira��es divinas, dedicou-se ao trabalho pela unidade da Igreja em Inglaterra (1842), onde, al�m de fundar a Congrega��o, realizou um eficaz apostolado, cujo fruto mais significativo foi a entrada na Igreja Cat�lica do Cardeal John Newman. Foi beatificado por Paulo VI a 27 de Outubro de 1963.

Beato Louren�o Maria Salvi

O Beato Louren�o Salvi (Roma, 1782 � Capranica, VT, It�lia, 1856), tendo professado na Congrega��o da Paix�o (1802) e sido ordenado sacerdote (1805), al�m da sua participa��o no governo das comunidades e da sua prov�ncia, empregou toda a sua vida � prega��o de miss�es populares e dinamiza��o de retiros. Distinguiu-se pelo seu incans�vel apostolado acerca da inf�ncia de Jesus, cuja devo��o promoveu com a palavra, o exemplo e os escritos. Foi beatificado por Jo�o Paulo II em 1989.

Beato Carlos Houben

O Beato Carlos Houben (Munstergellen, Holanda, 1821 � Dublin, Irlanda, 1893), depois da sua profiss�o nos Passionistas (1845) e ordena��o sacerdotal (1850), foi enviado �s recentes funda��es da Congrega��o na Inglaterra e na Irlanda. Homem de uma grande vida interior segundo o modelo do Fundador, distingiu-se pelo seu apostolado das b�n��os e das confiss�es. Foi beatificado por Jo�o Paulo II em 1988.

S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores

Francisco Possenti (Assis, It�lia, 1838 � Isola del Gran Sasso, TE, It�lia, 1862), futuro Gabriel de Nossa Senhora das Dores, depois de um apelo especial da Virgem Maria, entrou para os Passionistas com 18 anos de idade (1857). Distingiu-se pelo seu car�cter jovial, a sua piedade eucar�stica e, sobretudo, pelo seu extraordin�rio amor � Virgem das Dores e a Jesus Crucificado. Canonizado por Bento XV (1920), foi declarado copadroeiro da Juventude Cat�lica Italiana (1926) e padroeiro da regi�o dos Abruzos (1959). O Santu�rio de S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores, meta de numeros�ssimas peregrina��es e assistido pelos Passionistas, � um dos mais procurados de It�lia.

Beato Bernardo Maria Silvestrelli

Bernardo Maria, da nobre fam�lia Silvestrelli (Roma, 1831 � Moricone, RM, It�lia, 1911), j� sacerdote, entra na Congrega��o dos Passionistas (1857), tendo sido, durante o seu noviciado, companheiro de S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores. Depois de ter ocupado distintos cargos na Congrega��o, foi Superior Geral nos anos 1878-1889 e 1893-1907. Ac�rrimo defensor do esp�rito da Congrega��o, herdado do Fundador, S. Paulo da Cruz, colaborou eficazmente na expans�o do Instituto, criando-se, durante a sua governa��o, seis novas prov�ncias na Europa, no continente Americano e na Austr�lia. Beatificou-o Jo�o Paulo II em 1988.

Beato Pio Campidelli

Pio Campidelli (Trebbio, FO, It�lia, 1869 � San Vito di Romagna, FO, It�lia, 1889), filho de agricultores, professou na Congrega��o dos Passionistas em 1884. Durante os sete anos de vida religiosa foi um perfeito modelo de fidelidade aos seus compromissos. Enquanto se preparava para o sacerd�cio, morreu, v�tima de grave doen�a, oferecendo a sua vida pela Igreja e a sua querida Romagna. Beatificou-o Jo�o Paulo II em 1985.

Beato Isidoro de Loor

Isidoro de Loor (Vrasene, Flandres Oriental, Holanda, 1881 � Kortrijk, B�lgica, 1916), aos 26 anos de idade entrou na Congrega��o da Paix�o como Irm�o Coadjutor. Depois da sua profiss�o religiosa (1908), foi destinado para servi�os dom�sticos nas comunidades. A sua intensa vida de ora��o e de penit�ncia, a sua caridade e simplicidade, a sua dilig�ncia e recolhimento interior, mereceram-lhe ser chamado ainda em vida "o Irm�o bom", e a beatifica��o, em 1984, por S. S. Jo�o Paulo II.

Beato Grimoaldo de Santa Maria

Grimoaldo de Santa Maria (Pontecorvo, FR, It�lia, 1883 � Ceccano, FR, It�lia, 1902), aos seus 17 anos de idade entrou na Congrega��o dos Passionistas (1900), morrendo apenas dois depois de meningite aguda. Jovem comprometido seriamente com a sua f� crist�, de Passionista sobressaiu pela sua singular devo��o � Virgem Imaculada e a sua her�ica decis�o de chegar �s alturas da santidade, segundo o modelo de Jesus Crucificado. Beatificou-o Jo�o Paulo II em 1995.

Santa Gema Galgani

Gema Galgani (Camigliano, LU, It�lia, 1878 � Luca, 1903) distinguiu-se pela sua singular devo��o � Eucaristia e a Jesus Crucificado, do qual experimentou, no seu pr�prio corpo, os principais sofrimentos, inclusivamente as chagas nas m�os, nos p�s e no peito. Enriquecida com carismas sobrenaturais, ofereceu a sua vida pela convers�o dos pecadores. Fracassada no seu prop�sito de ingressar nas Monjas Passionistas, viveu heroicamente no mundo a espiritualidade passionista. Pio XII declarou-a santa em 1940.

Santa Maria Goretti

Santa Maria Goretti (Corinaldo, AN, It�lia, 1890 � Nettuno, RM, It�lia, 1902) � considerada a m�rtir da castidade por ter preferido morrer apunhalada a ter-se deixado violar. Foi canonizada por Pio XII em 1950. Os seus restos mortais descansam no santu�rio dos Passionistas em Nettuno.

Beato Inoc�ncio Canoura Arnau

O P. Inoc�ncio Canoura Arnau (Santa Luc�a del Valle de Oro, Lugo, Espanha, 1887 � Tur�n, Ast�rias, Espanha, 1934), passionista desde 1905 e sacerdote desde 1913, foi preso e fuzilado por causa da f� crist� durante a chamada "Revolu��o das Ast�rias" (1934), quando se encontrava a celebrar a Eucaristia no Col�gio dos Irm�os das Escolas Crist�s. Foi beatificado por Jo�o Paulo II em 1990.

Beato Nic�foro Diez Tejerina e 25 Companheiros M�rtires de Daimiel

Os 25 Passionistas da comunidade de Daimiel (Ciudad Real � Espanha), guiados pelo seu Provincial, Nic�foro Diez Tejerina, foram arrancados violentamente do convento, morrendo fuzilados por confessarem a sua f� crist�, divididos por v�rios grupos e lugares durante os meses de Julho, Agosto e Setembro de 1936, nos in�cios da Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Foram proclamados beatos por Jo�o Paulo II em 1989.

Beato Eug�nio Bossilkov

Eug�nio Bossilkov (Bel�m do Dan�bio, Bulg�ria, 1900 � S�fia, Bulg�ria, 1952) fez os seus votos na Congrega��o da Paix�o em 1920, tendo sido ordenado sacerdote em 1926. Homem dotado de uma grande intelig�ncia, muito contribuiu para o desenvolvimento da diocese de Nic�polis, orientada por um bispo passionista, acabando, ele pr�prio, por ser o eleito para a sucess�o, em 1947. A Bulg�ria vivia ent�o (desde 1944) sob o dom�nio do regime comunista estalinista. Com a persegui��o aos cat�licos, Mons. Bossilkov foi condenado � morte e assassinado por negar-se a aceitar a lei especial que pretendia separar da obedi�ncia � Santa S� a pequena, mas compacta, comunidade cat�lica. A senten�a foi ditada a 3 de Outubro de 1952 e executada a 11 de Novembro. As suas �ltimas palavras, por carta aos seus amigos, foram: "N�o vos preocupeis comigo; eu estou assistido pela gra�a de Deus e permane�o fiel a Cristo e � Igreja". Foi beatificado por Jo�o Paulo II a 15 de Mar�o de 1998.