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D. António Marcelino: Uma vida cheia de pedaços conciliares  
O esquecimento, por parte de muitos, do II Concílio do Vaticano foi uma preocupação ao longo do múnus pastoral de D. António Marcelino, falecido neste mês de outubro. Cinquenta anos depois do início dos trabalhos conciliares, o prelado observava «que muitas coisas estão em aberto e que já se sentem nostalgias e se vêem tentações de voltar ao pré-Concílio. Isso preocupa-me muito».  
D. António Marcelino - Um bispo que não deixou apodrecer o II Concílio do Vaticano  
A notícia do falecimento de D. António Marcelino, bispo emérito de Aveiro, obrigou-me a revisitar o pensamento e alguns textos do prelado sobre o grande acontecimento eclesial do século XX. Não esteve presente na Basílica de São Pedro durante os trabalhos conciliares (1962-1965), mas intuiu que algo estava a mudar na dinâmica eclesial. Estudou em Roma (voltou em 1958) e sentia a efervescência embrionária da convocação conciliar. Um dia confessou à Agência ECCLESIA que “estava tudo a abanar”.  
Paulo VI e a reforma da cúria romana II  
Será que Paulo VI foi um Papa reformador? A cúria romana sempre foi objecto de posições apaixonadas “de lado a lado”, de tal modo que o discurso do Papa proferido a 21 de setembro de 1963, na véspera da abertura da segunda sessão conciliar, foi lido e escutado “nas suas linhas e entrelinhas”  
Paulo VI e a reforma da cúria romana I  
Em outubro deste ano, o Papa Francisco reúne-se com um grupo de cardeais para analisar a reforma da cúria romana. Na véspera da segunda sessão conciliar, a 21 de setembro de 1963, Paulo VI fez um discurso aos membros da cúria onde lhes pede que reflictam sobre o “grande acontecimento que é o II Concílio do Vaticano”. É que embrenhada no trabalho do dia a dia, a cúria poderia esquecer-se de descobrir “as tremendas perspectivas do trabalho que tem entre mãos e que por vezes pode ser bastante doloroso”.  
Paulo VI nomeia quatro novos cardeais delegados do concílio  
Depois da clausura da primeira etapa conciliar em setembro de 1963 os participantes desta assembleia magna voltam novamente ao Vaticano para dar início à segunda etapa. A 14 do mesmo mês, o Papa Paulo VI nomeia quatro cardeais delegados encarregados de dirigir os trabalhos do concílio: Agagianian; Lercaro; Doepfner e Suenens.  
Paulo VI pede aos cristãos que deixem de ser surdos e mudos  
O Papa Paulo VI viveu o Verão de 1963 cheio de labor. Para além da preparação do II Concílio do Vaticano chegou a fazer duas e três alocuções por dia. Aos domingos ia celebrar nas vilas dos arredores de Roma para estar em contacto com as pessoas. Notava-se que existia um verdadeiro cuidado de Paulo VI em aliar à profundidade da sua doutrina a acessibilidade.  
José Dias: Um cristão que incarnou os documentos conciliares  
Quando já passaram 50 anos sobre o II Concílio do Vaticano “é entristecedor verificar que ainda há tanta gente que tem na sua cabeça uma imagem de Igreja piramidal”, escreveu José Dias da Silva (1942-2013), num blogue onde colocava as suas ideias centradas na fidelidade ao Evangelho.  
Giorgio La Pira: Um profeta da Europa nos tempos conciliares  
Quando o actual bispo emérito do Funchal, D. Teodoro de Faria, era estudante em Roma (Itália), na década de cinquenta do século passado, umas das figuras que “fascinava os jovens e provocava reacções a favor e contra na opinião pública” era o presidente da Câmara de Florença (Itália), Giorgio La Pira.  
Diplomados católicos portugueses em ritmo conciliar  
Nos finais de maio de 1963, os diplomados católicos portugueses reuniram-se para reflectir sobre as perspectivas que um cristão pode/deve ter sobre o desenvolvimento económico.  
A juventude na época conciliar  
Quando se aproxima a realização de mais umas Jornadas Mundiais da Juventude, este ano no Rio de Janeiro – Brasil, e no ano em que se comemora o cinquentenário do II Concílio do Vaticano (1962-65) convém recordar uma frase proferida por D. Manuel Almeida Trindade: “A juventude é a negação do cepticismo, das acomodações, das contemporizações, às vezes até da prudência, mesmo quando esta é virtude cardeal”.  
II Concílio do Vaticano: Professor de francês anuncia a morte de João XXIII e de Kennedy  
Quando se deu a abertura do II Concílio do Vaticano (Outubro de 1962), o actual bispo de Portalegre - Castelo Branco, D. Antonino Dias, tinha 13 anos e não guarda grandes memórias desse acto. No entanto recorda as “idas e vindas” de D. Francisco Maria da Silva, na altura bispo auxiliar de Braga, para a assembleia magna convocada pelo saudoso João XXIII.  
II Concílio do Vaticano: Fenómeno da igreja e facto do mundo  
Quando o Papa João XXIII convocou o II Concílio do Vaticano sentiu-se “grande estupefacção”, mas tal como ele disse várias vezes a ideia foi fruto de inesperada inspiração. Num artigo publicado na revista Estudos, órgão do Centro Académico de Democracia Cristã (CADC), António Sousa Franco escreveu que esta assembleia magna foi convocada “na intenção de lançar uma ponte para todo o mundo contemporâneo”.  
Junho de 1963: A dor e o júbilo na colina do Vaticano  
Quando se celebra o cinquentenário da morte de João XXIII e o mesmo número de anos da eleição de Paulo VI, duas palavras atravessam a memória dos cristãos: dor e júbilo. Dois conceitos que marcaram o mundo católico, e não só, no mês de junho de 1963.  
Depois da morte que todo o mundo chorou… apareceu Paulo VI  
Ao fim de quase quatro dias de agonia que comoveu o mundo inteiro, o Papa João XXIII – “o homem afável que conquistou todos os homens” – morreu, dia 03 de junho de 1963, no seu leito de dor. O homem que convocou o II Concílio do Vaticano teve como sucessor o Papa Paulo VI, um candidato natural ao trono de Pedro.  
João XXIII: Um Papa que sacudiu a poeira do trono de São Pedro  
Quando se completam os 50 anos da morte do Papa que convocou o II Concílio do Vaticano, João XXIII, é oportuno recordar alguns pensamentos/frases dos últimos dias de vida terrena do Papa Roncalli.  

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